quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Reinauguração do posto de saúde na localidade da Esquina Piratini

No dia 27/10/2011, foi reinaugurado o posto de saúde na localidade da Esquina Piratini, interior do município de Bossoroca.
No posto foram feitas melhorias tanto no seu interior quanto na parte externa para melhor atender os usuários e profissionais que fazem seu uso.
A cerimônia de entrega do posto à comunidade contou com presença de inumeras autoridades, usuários e profissionais da Secretaria Municipal da Saúde.
Após a solenidade, as portas foram abertas ao público e a seguir foi iniciado o atendimento pelos profissionais.
Agradecemos a perseverança do Sr. Jorge Bica, o qual não mediu esforços para que este sonho da comunidade fosse concretizado;
Os profissionais que realizam o atendimento na Esquina Piratini são:
. Jorge Bordon: médico;
. Rodrigo Farias: Enfermeiro;
. Simone Borba: Técnica de Enfermagem;
. Elvio Gomes: Dentista.
O atendimento médico ocorre quinzenalmente.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bebê Saúde 2011

No dia 07/10/2011, realizou-se no Auditório Manoel Bandeira, mais uma edição do Bebê Saúde; evento este que tem como objetivo incentivar o aleitamento materno exclusivo até os 06 meses de vida da criança, bem como manter o calendário de vacinação em dia.
O evento contou com a participação de autoridades do municipio, integrantes da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde, profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e público em geral.


Após solenidade de abertura, iniciou-se a pesagem e medição dos bebês, como também avaliação das carteiras de vacinação.
Depois da apresentação de todos os bebês, os jurados retiram-se para dicidir qual criança seria o novo "Bebê Saúde". Enquanto isso, todos os participantes receberam brindes entregues por profissionais da Secretaria de Saúde.
Após difícil decisão, o resultado foi o seguinte:
1º lugar: Natali Leticia dos Santos de Vargas - pertencente ao ESF 3 com nota 10;
2º lugar: Alice Anger Scarton - pertencente ao ESF 2 com nota 9,8;
3º lugar: Pedro Machado Gatto - pertencente ao ESF 2 com nota 9,6.

Natali "Bebê Saúde" com os jurados
Posteriormente a divulgação dos resultados e premiação dos ganhadores, foi servido um delicioso coffee-break à todos os presentes.

sábado, 1 de outubro de 2011

Outubro Rosa: 10 coisas que você precisa saber sobre o câncer de mama

1. – Aspectos Gerais

De acordo com o Inca, o câncer de mama é o que mais causa morte entre as mulheres. No mundo, é uma das principais causas de mortalidade feminina, sendo raro até os 35 anos, com os riscos aumentando progressivamente após essa idade

2. Fatores de Risco

Os  maiores fatores de risco são : Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento de um câncer de mama estão a idade e o histórico familiar. Ingestão de álcool, menarca precoce, menopausa tardia, ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e nuliparidade (não ter filhos) também são exemplos de fatores de risco para o desenvolvimento do câncer.

3. Sintomas

Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

4. Da necessidade do diagnóstico precoce :

Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A detecção precoce é, portanto, uma estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama.

5. O auto exame não é mais o melhor modo de diagnosticá-lo

Durante muito tempo, as campanhas de conscientização para o câncer de mama divulgaram a ideia de que o autoexame das mamas, baseado na palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.
O autoexame continua sendo importante – mas de forma secundária. Quando o tumor atinge o tamanho suficiente para ser palpado, já não está mais no estágio inicial, e as chances de cura não são máximas.

6. A mamografia  é essencial para o diagnóstico precoce

Para que seja possível um diagnóstico precoce, é preciso que se faça a mamografia, que consegue detectar nódulos de tamanhos muito menores do que o auto-exame é capaz de fazê-lo. Especialistas estimam que mortalidade por câncer de mama em mulheres entre 50 e 69 anos poderia ser reduzida em um terço se todas as brasileiras fossem submetidas à mamografia uma vez por ano.
No entanto, apenas 35% das mulheres brasileiras têm conhecimento de que a mamografia é o caminho para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Tal desconhecimento faz com que tenha sido percebido um aumento na mortalidade causada pela doença aqui no Brasil, enquanto que esse número vem diminuindo nos países desenvolvidos – diferença essa em grande parte atribuída ao diagnóstico tardio (Entre 1999 e 2003, quase metade dos casos de câncer de mama foram diagnosticados em estágios avançados, segundo estudo do Instituto Nacional de Câncer – Inca).
É de suma importância portanto, que essa informação chegue às pessoas menos esclarecidas.

7. SUS é obrigado por lei a fazer mamografia anual em mulheres acima de 40 anos

Com o advento da Lei Federal nº 11.664/2008, em vigor a partir de 29 de abril de 2009, o SUS passa a ser obrigado a fazer ANUALMENTE exames de mamografia na mulher acima de 40 anos.
No entanto, para que tal lei seja cumprida, é preciso  pressão e fiscalização da sociedade – e cumpre a nós pressionar e fiscalizar a o governo.

8. Mamografia deve ser feita em locais abalizados

Outro problema que prejudica a detecção precoce do câncer de mama é a má qualidade das mamografias feitas no País. Numa pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), 77% dos exames foram rejeitados por problemas técnicos relacionados à qualidade da imagem, ao posicionamento incorreto das pacientes e ao uso inadequado dos equipamentos. O resultado é, além de tumores que passam despercebidos e de biópsias desnecessárias, o grande número de mamografias que precisam ser refeitas.

Para combater o problema, o Colégio Brasileiro de Radiologia, em parceria com o Inca e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), criou, em 2005, um programa de certificação de mamógrafos, que conta com o apoio da Femama e do Instituto Avon – mas eles ainda são muito poucos.

9. Ele não atinge só as mulheres

Estamos acostumados a associar o câncer de mama apenas às mulheres; no entanto, apesar de o número de homens atingidos pela doença ser bem inferior (apenas 1% de todos os casos) , e bom ficar atento – principalmente aqueles que possuem histórico de câncer na família.

10.  Leis amparam os  acometidos pela doença

E é preciso se informar. Alguns exemplos:
- saque do FGTS e PIS quando titular ou dependentes sofram da doença;
- reconstrução da mama através do SUS;
- compra de veículo isento de IPI, ICMS e IPVA, dispensado do rodízio (em SP);
- passe livre nos transportes públicos;
- quitação do imóvel pelo SFH nos casos de invalidez permanente comprovada;
É necessário informar-se corretamente quanto a isso.

Exame de Consciência: Outubro Rosa


Tem gente por aí fotografando e postando o Cristo Redentor iluminado, colocando ícones de fitas cor-de-rosa, mas... de onde vem essa idéia? Vem da idéia de "dar uma luz", de dar uma "ligada" nas pessoas. A maioria dos casos de câncer de mama ocorre em mulheres, daí a escolha da cor rosa, desde o início do século XX, para simbolizar a causa.

Mas aí fica a pergunta: se as mulheres não são as únicas, precisamos falar sobre prevenção e cuidados para todos os públicos, não apenas o feminino!
Como sabemos, a educação feminina tem sido voltada para a promoção do cuidado, especialmente com o outro. Os filhos, o marido, o lar, os pais e os sogros, mas é preciso saber cuidar de si. E o cuidado consigo mesma é fundamental na hora de descobrir um câncer de mama, pois num toque durante o banho ou numa troca de roupa, que chamamos de auto-exame, pode detectar nódulos ou caroços, que serão então o indício de que algo está diferente no organismo.
Nem todo nódulo é sinônimo de que algo maligno está acontecendo, mas tem muita gente que teme falar na palavra câncer e nega sua existência ou se entrega diante do diagnóstico, perdendo a vontade de viver. Como não estamos aqui para julgar ninguém, queremos dizer o seguinte: todo o tipo de câncer detectado logo em sua fase inicial tem grandes chances de cura. E conhecemos pessoas que fizeram cirurgia e estão super bem, recuperadas mesmo, após a retirada de nódulos mamários.

Segundo o artigo Condutas na prevenção secundária do câncer de mama e fatores associados, publicado na Revista de Saúde Pública, é possível ver que em torno de 83% das mulheres entrevistadas nesse estudo de caso tinham o hábito de realizar o exame mensal nas mamas, o chamado auto-exame, mas a consciência de que é importante fazê-lo está  muito associada à classe social/nível educacional ou predisposição para a doença.
                              

Mas, já falamos em cuidar do outro, vimos que o papel da mulher é também crucial no ensino dos meninos a se cuidarem. Os meninos, nossos futuros homens, também precisam aprender a se examinar, se apalpar não apenas pensando em questões de virilidade, de fertilidade. Eles também podem ter câncer de mama e muitas vezes por não pensarem no assunto, quando descobrem que têm câncer, já estão com a doença distribuída por vários órgãos, o que e chamado de metástase.

Outubro é o mês em que ficou "combinado" de ao redor do mundo se falar mais sobre o câncer de mama, mas ao longo do ano todo é tempo de se observar.

Hoje em dia é garantido por lei que as mulheres façam pelo sistema único de saúde (SUS) a mamografia anual, muitos médicos já solicitam para mulheres mais jovens ultrassonografias e mesmo mamografias antes dos 40 anos, para que se tenha um padrão de como é o corpo antes de começarem a baixar os níveis de estrogênio e mesmo antes de amamentar.

Para as mulheres, as mamas simbolizam feminilidade, prazer, amor que é dado aos filhos por meio da amamentação, enfim... vale a pena ter cuidado com algo que representa tanto. E para os homens, com certeza, façam um exame de consciência: é justo pensar que melhor é prevenir do que remediar, não é mesmo?

Câncer de Colo do Útero

No Brasil, estima-se que o câncer do colo do útero seja o segundo mais comum na população feminina, só sendo superado pelo de mama. Este tipo de câncer representa 15% de todos os tumores malignos em mulheres.
É uma doença que pode ser prevenida, estando diretamente vinculada ao grau de subdesenvolvimento do país.
De acordo com as Estimativas sobre Incidência e Mortalidade por Cãncer do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de colo do útero foi responsável pela morte de 6.900 mulheres no Brasil em 1999. Para 2000, estima-se 3.625 novos óbitos.
As estimativas apontam, nesse ano, para o diagnóstico de 17.251 novos casos. Isto representa um coeficiente de 20,48 novos casos de câncer do colo do útero para cada 100.000 habitantes do sexo feminino.

Fatores de Risco

Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero. Os fatores sociais, ambientais e os hábitos de vida, tais como baixas condições sócio-econômicas, atividade sexual antes dos 18 anos de idade, pluralidade de parceiros sexuais, vício de fumar (diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados), parcos hábitos de higiene e o uso prolongado de contraceptivos orais são os principais.
Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) e o Herpesvírus Tipo II (HSV) têm papel importante no desenvolvimento da displasia das células cervicais e na sua transformação em células cancerosas. O vírus do papiloma humano (HPV) está presente em 94% dos casos de câncer do colo do útero.

Prevenção

Apesar do conhecimento cada vez maior nesta área, a abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento através do exame preventivo.
É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir em 70% a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco.
O Instituto Nacional de Câncer, por intermédio do Pro-Onco (Coordenadoria de Programas de Controle de Câncer) tem realizado diversas campanhas educativas para incentivar o exame preventivo tanto voltadas para a população quanto para os profissionais da saúde.

Exame Preventivo

O exame preventivo do câncer do colo do útero - conhecido popularmente como exame de Papanicolaou - é indolor, barato e eficaz, podendo ser realizado por qualquer profissional da saúde treinado adequadamente, em qualquer local do país, sem a necessidade de uma infra-estrutura sofisticada.
Ele consiste na coleta de material para exame, que é tríplice, ou seja, da parte externa do colo (ectocérvice), da parte interna do colo (endocérvice) e do fundo do saco posterior do órgão genital feminino.
O material coletado é afixado em lâmina de vidro, corado pelo método de Papanicolau e, então, examinado ao microscópio.
Para a coleta do material introduz-se um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície do colo e da órgão genital feminino com uma espátula de madeira. Em mulheres grávidas, deve-se evitar a coleta endocervical.
A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais um dia antes do exame, não usar duchas, medicamentos vaginais ou anticoncepcionais locais nos três dias anteriores ao exame e não submeter-se ao exame durante o período menstrual.

Quando Fazer o Preventivo?

Toda mulher com vida sexual ativa deve submeter-se a exame preventivo periódico, dos 20 aos 60 anos de idade. Inicialmente o exame deve ser feito a cada ano. Se dois exames anuais seguidos apresentarem resultado negativo para displasia ou neoplasia, o exame pode passar a ser feito então a cada três anos.
O exame também deve ser feito nas seguintes eventualidades: período menstrual prolongado, além do habitual, sangramentos vaginais entre dois períodos menstruais, ou após relações sexuais ou lavagens vaginais.
O exame deve ser feito dez ou vinte dias após a menstruação, pois a presença de sangue pode alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem realizar o exame.
Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco órgão genital feminino posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.

Sintomas

Quando não se faz prevenção e o câncer do cólo do útero não é diagnosticado em fase inicial, ele progredirá, ocasionando sintomas. Os principais sintomas do câncer do colo do útero já localmente invasivo são o sangramento no início ou no fim da relação sexual e a ocorrência de dor durante a relação.