terça-feira, 31 de julho de 2012

ÚLCERAS DE DECÚBITO

Vamos aqui mostrar algumas fotos um tanto quanto “chocantes”, mas que servirão como caráter informativo, tanto nos cuidados à saúde de pacientes acamados ou com doença metabólicas como o Diabetes, quanto à prevenção de úlceras de decúbito.
Em primeiro lugar, vejamos aqui o que é uma úlcera de decúbito. A úlcera de pressão pode ser definida como uma lesão de pele causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado. Também é conhecida como úlcera de decúbito, escara ou escara de decúbito. O termo escara deve ser utilizado quando se tem uma parte necrótica ou crosta preta na lesão.
A úlcera de pressão se desenvolve quando se tem uma compressão do tecido mole entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado. O local mais freqüente para o seu desenvolvimento é na região sacra, calcâneo, nádegas, trocânteres, cotovelos e tronco.
São vários os fatores que podem aumentar o risco para o desenvolvimento da úlcera de pressão como: imobilidade, pressões prolongadas, fricção, traumatismos, idade avançada, desnutrição, incontinência urinária e fecal, infecção, deficiência de vitamina, pressão arterial, umidade excessiva, edema.
Pacientes acamados que são ou foram fumantes, diabéticos, pacientes com incontinência fecal e urinária (uso de fraldas), desnutridos, idosos, pessoas com pouca ou nenhuma mobilidade, com problemas de circulação arterial.
Manter alguns cuidados com a pele do paciente é fundamental. A atuação fundamental é no alívio da pressão da pele, nas áreas de maior risco, ou onde se tem ossos mais proeminentes. Alguns cuidados são bem importantes, e podem ser realizados desde os primeiros momentos que o paciente ficou acamado, seja em casa ou no hospital:   
 . Manter colchão piramidal (caixa de ovo) sobre o colchão da cama do paciente.
 . Mudar sempre o paciente acamado de posição. 
 . Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares.
 . Colocar o paciente sentado em poltrona macia, ou revestida com colchão piramidal, várias vezes ao dia.
 . Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando as áreas de apoio.
 . Manter alimentação rica em vitaminas e proteína.
 . Manter hidratação.
 . Trocar fraldas a cada três horas, mantendo paciente limpo e seco..
 . Hidratar a pele com óleos e/ou cremes a base de vegetais
 . Utilizar sabonetes com pH neutro para realizar a limpeza da região genital.
 . Estar atento para o aparecimento de candidíase e outras infecções por fungos. Nesses casos, procurar o médico.
 . Aplicação de filme transparente e/ou cremes ou loções a base de AGE nas áreas de risco aumentado para lesões
 . Realizar massagem suave na pele sadia, em áreas potenciais de pressão, com loção umectante e suave. 
. Atenção – áreas avermelhadas não devem ser massageadas, para não aumentar a área já lesionada.   Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las seca e bem esticadas. 
 . NÃO utilizar lâmpada de calor sobre a pele, pois estimulam o ressecamento da mesma. 
O tratamento da ferida consiste em limpeza da lesão com jato de soro fisiológico, preferencialmente morno. O jato é conseguido perfurando-se o frasco de soro com uma agulha 40X12 ou 30X8. Este jato tem a propriedade de limpar a ferida sem destruir o que o próprio organismo vem reconstruindo.
Se há presença de escaras (crosta preta e endurecida) sobre a lesão, esta deverá ser retirada por um profissional médico ou enfermeiro especializado.
Existem vários produtos, chamados de “novas tecnologias” para auxiliar no tratamento das úlceras de pressão. A indicação fica a critério médico ou de enfermeiro especializada. Os resultados são bastante eficazes.

Obs: na próxima postagem colocaremos algumas sequências de fotos de pacientes atendidos pelos profissionais da ESF 3.

CASO 1

CASO 1 - M. C. S, 86 anos, com sequelas de AVC isquêmico, estava acamada a cerca de 2 meses sem cuidados específicos.

Úlcera de pressão no QSE da região glútea esquerda.

 27/07/2011: perda total da pele com comprometimento muscular, com 3,2 cm de largura por 5,1 cm de comprimento e 3 cm de profundidade, dor intensa e odor bastante fétido, sugestivo de Pseudomonas, com presença de tecido necrótico.

     

29/07/2011: úlcera com diminuição da profundidade para 2,5 cm, mantendo odor fétido, secreção sanguilolenta, com melhora do aspecto da ferida, mantida prescrição.

09/08/2011: úlcera com diminuição da largura para 2,7 cm, profundidade 2cm e comprimento de 4,2 cm, redução do odor fétido, redução da área hiperemiada, formação do tecido de epitelização em suas bordas.

16/08/2011: úlcera com diminuição  da profundidade para 1,2 cm e aumenta da largura para 3 cm, comprimento de 3,5 cm, dor leve sem presença de odor fétido com formação de tecido de epitelização nas bordas.

30/08/2011: úlcera com diminuição de prafundidade para 0,5 cm, largura para 1,5 cm e comprimento para 3 cm, sem odor caracteristico e inicio de formação de tecido de granulação em margem inferior.

08/09/2011: úlcera com excelente aspecto, largura de 0,3 cm, comprimento de 2,5 cm e profundidade minima, mantido curativo com Dersani.

01/11/2011: úlcera praticamente cicatrizada.

Medicamentos utilizados: Ciprofoxacino 500 mg (3X dia por 7 dias).
Curativo realizado 3 vezes ao dia com Dersani e Soro Fisiológico 0,9%.
Doença pré-existente: Alzheimer.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno

1 – Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe do serviço.

2 – Treinar toda a equipe, capacitando-a para implementar essa norma.

3 – Informar todas as gestantes atendidas sobre as vantagens e o manejo da amamentação.

4 – Ajudar a mãe a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.

5 – Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.

6 – Não dar a recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que tenha indicação clínica.

7 – Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos 24 horas por dia.
8 – Encorajar a amamentação sob livre demanda.

9 – Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas.

10 – Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.

A importância do Aleitamento Materno

O Aleitamento Materno (AM) traz inúmeros benefícios ao bebê, a mãe e a sociedade, como um todo. Dentre os benefícios, encontram-se a prevenção de hemorragia e consequente anemia materna, pois a sucção do bebê auxilia na contração uterina, o que também ajuda na diminuição do tamanho do abdômen da mãe. Por isso, pode-se estimular o AM mesmo logo após o nascimento do bebê, ainda na sala de parto.

Vale dizer que o AM é extremamente prático e econômico, uma vez que o leite é produzido pelo próprio organismo, na temperatura correta, o que facilita a vida da mãe que não precisará esquentar mamadeiras, lavar utensílios de cozinha, entre outros.

Além disso, o vínculo afetivo entre a mãe e o filho é muito estimulado pelo AM, o qual ainda fortalece o sistema imunológico do bebê, protegendo-o contra infecções respiratórias e intestinais, levando-o a ganhar peso, fato que o ajudará a crescer forte.

Muitas mulheres pensam ter o leite fraco, especialmente ao verificarem que nos primeiros dias após o parto sai de seu peito um líquido ralo e claro. Na verdade, este leite chama-se colostro e é importantíssimo para o bebê, pois nele existem inúmeros anticorpos que a mãe passa ao seu filho, protegendo-o contra diversas doenças.

Desde que o médico não contraindique o aleitamento materno, toda mulher pode (e deve) amamentar o seu bebê, o qual precisa ingerir unicamente leite materno até o sexto mês de vida. A partir deste período, o pediatra orientará a introdução de novos alimentos.

O bebê deve ser amamentado todas as vezes que desejar. Também, a mãe deve permitir que a criança mame até o momento em que sentir o peito vazio ou murcho para, só então, oferecer a outra mama.

Estas são recomendações importantes, pois muitas mães reclamam que seus filhos choram o tempo todo, que querem mamar a toda hora e que o leite produzido é fraco e, por isso, leva a criança a sentir fome.

Na verdade, o leite não é fraco. O bebê é que sente fome, uma vez que este alimento é rapidamente digerido. Além disso, as mulheres produzem dois "tipos de leite": o que se concentra no fundo da mama, rico em nutrientes, capaz de estimular o ganho de peso e o crescimento do bebê; e o localizado mais na parte da frente da mama, rico, principalmente, em água, o que leva a recomendação de que não é necessário oferecer água a criança até o sexto mês de vida.

É sempre bom lembrar que o bebê deve ser colocado para arrotar, logo após a mamada e, se ele for ficar deitado, deve ser posicionado de lado, pois, caso vomite, não corre o risco de sufocar-se. Sob o colchão do berço pode ser colocado um cobertor, por exemplo, a fim de que a criança, ao deitar-se, fique com a cabeça e o tronco um pouco mais altos que seus membros inferiores, prevenindo assim o refluxo.

É muito comum as mulheres sentirem dores nas mamas, devido às rachaduras (fissuras). Para preveni-las, é necessário passar o próprio leite na mama, antes e após dar de mamar. Caso as rachaduras já existam, o leite ajudará a cicatrizá-las. Na maioria das vezes, o que faz o peito rachar é o jeito que o bebê abocanha a mama: sua boquinha deve envolver e abocanhar a aréola do peito, aquela parte redonda e mais escura, localizada ao redor do bico do seio. Se o bebê sugar somente o mamilo (bico), com o tempo, a mama ficará machucada. Para corrigir as fissuras existentes, além de passar o próprio leite na mama, a pega do bebê, ou seja, o jeito que ele abocanha a mama, também deve ser corrigida.

Também é comum reclamações de dores nas costas, no pescoço e nos ombros. Por isso, ao amamentar, a mulher deve preferir ambientes tranquilos, posicionar-se de maneira confortável, com a coluna alinhada e os pés apoiados, pois, se ficarem pendurados, facilitam a formação de edemas e inchaços. Durante a amamentação podem ser utilizados travesseiros e almofadas, que podem ajudar no apoio do bebê, sem levar a mãe a se curvar e fazer o uso de força para segurá-lo.

Para dormir, o ideal é que a mãe escolha ficar de lado, com as pernas encolhidas e um travesseiro entre elas, a fim de proteger a sua coluna. O travesseiro da cabeça deve ter altura adequada, de modo que a cabeça e a coluna cervical fiquem bem posicionadas. Caso queira dormir de barriga para cima, pode colocar um travesseiro sob os seus joelhos, de maneira que fiquem levemente dobrados.

No geral, água morna nas costas durante o banho pode aliviar eventuais dores. Só é preciso lembrar que não se deve deixar cair água quente ou morna nos seios, pois isto pode fazer com que o leite empedre, as mamas fiquem ingurgitadas e a mulher sinta mais dores.

Alguns exercícios também podem aliviar e prevenir dores, mas sempre se deve consultar um médico e um fisioterapeuta, a fim de que essa mulher possa realizar os exercícios sem nenhum tipo de complicação. Por isso, consulte sempre um profissional da saúde, o qual poderá sanar dúvidas e dificuldades.

 

Semana Mundial de Aleitamento Materno

Semana Mundial de Aleitamento Materno

A Semana Mundial de Aleitamento Materno faz parte de uma história mundial focada na Sobrevivência, Proteção e Desenvolvimento da Criança.
Desde sua criação em 1948 que a Organização Mundial de Saúde – OMS tem entre suas ações aquelas voltadas a saúde da criança, devido a grande preocupação com a mortalidade infantil. Em 1990, de um encontro organizado pela OMS e UNICEF resultou um documento adotado por organizações governamentais e não governamentais, assim como, por defensores da amamentação de vários países, entre eles o Brasil.

O documento chamado “Declaração de Innocenti” apresentou quatro objetivos operacionais:

• Estabelecer um comitê nacional de coordenação da amamentação;
• Implementar os "10 passos para o sucesso da amamentação" em todas as maternidades;
• Implementar o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno e todas as resoluções relevantes da Assembléia Mundial de Saúde;
• Adotar legislação que proteja a mulher que amamenta no trabalho.
Com o objetivo de seguir os compromissos assumidos pelos países com a assinatura do documento, foi fundada em 1991 a Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação – WABA. Essa Organização criou no ano de 1992 a Semana Mundial de Aleitamento Materno, para promover as metas da “Declaração de Innocenti”.

A Semana Mundial é considerada como veículo para promoção da amamentação. Ocorre em 120 Países e, oficialmente, é celebrada de 1 a 7 de agosto. A WABA define, a cada ano, o tema a ser trabalhado na Semana, lançando materiais que são traduzidos em 14 idiomas. Entretanto, a data e o tema podem ser adaptados em cada País a fim de que seja obtido mais e melhores resultados do evento.

No Brasil, o Ministério da Saúde coordena a Semana Mundial de Aleitamento Materno desde 1999. Sendo responsável pela adaptação do tema para o nosso País e elaboração e distribuição de cartaz e folder. Tem o apoio de Organismos Internacionais, Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais, Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, Hospitais Amigos da Criança, Sociedades de Classe e ONGs.

Semana Mundial de Aleitamento Materno - SMAM
A Semana Mundial de Aleitamento Materno faz parte de uma história mundial focada na Sobrevivência, Proteção e Desenvolvimento da Criança.
Desde sua criação em 1948 que a Organização Mundial de Saúde – OMS tem entre suas ações aquelas voltadas a saúde da criança, devido a grande preocupação com a mortalidade infantil. Em 1990, de um encontro organizado pela OMS e UNICEF resultou um documento adotado por organizações governamentais e não governamentais, assim como, por defensores da amamentação de vários países, entre eles o Brasil.

O documento chamado “Declaração de Innocenti” apresentou quatro objetivos operacionais:

• Estabelecer um comitê nacional de coordenação da amamentação;
• Implementar os "10 passos para o sucesso da amamentação" em todas as maternidades;
• Implementar o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno e todas as resoluções relevantes da Assembléia Mundial de Saúde;
• Adotar legislação que proteja a mulher que amamenta no trabalho.
Com o objetivo de seguir os compromissos assumidos pelos países com a assinatura do documento, foi fundada em 1991 a Aliança Mundial de Ação pró-Amamentação – WABA. Essa Organização criou no ano de 1992 a Semana Mundial de Aleitamento Materno, para promover as metas da “Declaração de Innocenti”.

A Semana Mundial é considerada como veículo para promoção da amamentação. Ocorre em 120 Países e, oficialmente, é celebrada de 1 a 7 de agosto. A WABA define, a cada ano, o tema a ser trabalhado na Semana, lançando materiais que são traduzidos em 14 idiomas. Entretanto, a data e o tema podem ser adaptados em cada País a fim de que seja obtido mais e melhores resultados do evento.

No Brasil, o Ministério da Saúde coordena a Semana Mundial de Aleitamento Materno desde 1999. Sendo responsável pela adaptação do tema para o nosso País e elaboração e distribuição de cartaz e folder. Tem o apoio de Organismos Internacionais, Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais, Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, Hospitais Amigos da Criança, Sociedades de Classe e ONGs.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

No Dia de Combate às Hepatites Virais, especialistas destacam importância do diagnóstico precoce

. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 2 bilhões tenham sido infectados pelas hepatites virais e 1 milhão morram por causa da doença a cada ano. O vírus é de 50 a 100 vezes mais infeccioso do que o HIV.

No Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, lembrado no dia 28 de julho, a OMS chama a atenção das autoridades e nações para a importância do diagnóstico precoce dessa epidemia silenciosa. Na maioria dos casos, os sintomas não aparecem e, quando ocorrem, pode ser um sinal de que a doença está na fase crônica. Os mais comuns são cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômito, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

“A pessoa não se reconhece doente. Por ser uma doença silenciosa, o diagnóstico é muito difícil”, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, Raymundo Paraná. O médico alerta que o consumo de álcool e a obesidade contribuem para evolução mais rápida da doença.

Estima-se que existam 5 milhões de brasileiros infectados pelos vírus B e C da hepatite, segundo as entidades da sociedade civil. Mais de 90% desconhecem ter a doença. De 1999 a 2009, foram confirmados mais de 284 mil casos dos cinco tipos de hepatite (A,B,C,D e E) no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. No mesmo período, 20.073 mortes foram registradas, sendo 70% delas devido à hepatite C, a mais agressiva. No país, as mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C.

Sem saber da doença, aumenta o risco de a inflamação no fígado agravar-se e provocar danos mais graves à saúde, como cirrose ou câncer. Humberto Silva, presidente da Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite, defende que os médicos criem o hábito de pedir o teste para identificar a doença precocemente.


O exame pode ser feito por meio da coleta de sangue ou biópsia do fígado. “É preciso que alguém interrompa o ciclo da hepatite. Não se pode esperar que a pessoa descubra sozinha”, disse.

O tratamento está disponível na rede pública de saúde, pode ter duração de seis meses a um ano, dependendo do tipo de hepatite. Podem ocorrer efeitos colaterais, como dores musculares e queda de cabelo, mas a taxa de abandono da terapia é baixa. Os medicamentos mais usados são o Interferon (injeção subcutânea) e a Ribavirina (comprimidos). Na rede privada, o tratamento pode chegar a R$ 50 mil.

Existem vacinas contra as hepatites A e B, disponíveis em centros de referência imunobiológica e nos postos de saúde, respectivamente. A hepatite C não tem vacina, mas pode ser curada.

Como é a transmissão das hepatites virais:
  • Hepatites A e E: a transmissão ocorre por meio do contato com indivíduo, água ou alimento contaminado com o vírus. Está relacionada à falta de higiene e de saneamento básico.
  • Hepatites B e C: transmitidas por relação sexual desprotegida, da mãe para o filho durante o parto, pelo uso compartilhado de seringas, lâminas de barbear, alicates de unhas e objetos cortantes, assim como os usados em tatuagem e piercing, e por transfusão de sangue infectado. No caso da C, a infecção pelo sexo sem camisinha é mais rara.
  • Hepatite D: ocorre em quem tem o vírus da hepatite B. A transmissão é semelhante à do tipo B.